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Dive reforça a importância da vacinação contra a febre amarela 184471

Santa Catarina se tornou Área com Recomendação de Vacinação contra a febre amarela (ACRV) no segundo semestre de 2018. Desde então, a Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive/SC), está reforçando a importância da imunização contra a doença e intensificando a vacinação para alcançar a meta de 95%. Entre 20 de março e 20 de abril, o Estado realizou uma Campanha de Vacinação.
De acordo com a Dive, apesar do encerramento da campanha, a vacinação contra a febre amarela continua sendo prioritária no Estado, tendo em vista que o vírus está circulando em Santa Catarina, pois já foram confirmados dois óbitos pela doença.
A orientação é para que a população de Santa Catarina, que ainda não se vacinou ou que não lembra se já foi imunizada, procure uma unidade de saúde.
Além disso, o Estado acordou com os municípios a busca de não vacinados em bordas de mata, onde há mais risco de ter o mosquito transmissor da doença. Precisam se vacinar crianças a partir de nove meses e adultos até 59 anos, com apenas uma dose da vacina.
Assim, a proteção está garantida para o resto da vida. Para quem ainda não foi vacinado, a orientação é receber a dose única. Segundo o órgão, as doses estão disponíveis em 1.104 salas de vacinação de todos os 295 municípios catarinenses. Em Lages, as pessoas podem procurar pela vacina na Central de Vacinas, no Centro da Cidade e nas Unidades de Saúde nos bairros.
O órgão aguarda orientação do Ministério da Saúde para realizar de uma nova campanha de vacinação.
Óbitos no Estado 3e2t3i
Só neste ano, foram registradas duas mortes em humanos por febre amarela. A primeira foi em um paciente de 36 anos não vacinado, residente em ville, no dia 12 de março. Antes disso, o Estado não registrava casos de febre amarela em humanos desde 1966. A segunda morte pela doença foi de um homem de 40 anos, no dia 29 de junho de 2019. Ele residia em Itaiópolis, no Planalto Norte e também não tinha registro de vacina no Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SIPNI).
Febre amarela 5a2s4j
A febre amarela é uma doença grave que pode levar à morte em cerca de uma semana se não for tratada rapidamente. Ela é causada por um vírus transmitido pela picada do mosquito, não há transmissão de pessoa a pessoa. No Brasil, os casos de febre amarela são classificados como silvestre. Não há informação de febre amarela urbana.
Ainda assim, como a população catarinense que vive na área urbana está exposta a bordas de mata, fragmentos de mata, como parques, praças arborizadas, jardins botânicos e áreas periurbanas (áreas de mata próxima das cidades), o risco dos mosquitos silvestres, Haemagogus e Sabethes, transmitirem a doença é alto.
Prevenção 4d5h6n
A vacina contra febre amarela é a medida mais importante para prevenção e controle da doença e apresenta eficácia de 95% a 99%, além de ser reconhecidamente eficaz e segura. Apenas uma dose é suficiente para ficar protegido durante toda a vida. Entretanto, assim como qualquer vacina ou medicamento, pode causar eventos adversos como febre, dor local, dor de cabeça, dor no corpo. Para algumas pessoas a vacina é contraindicada.
Quem não deve tomar a vacina? 541t5z
- Crianças menores de 9 meses de idade.
- Mulheres amamentando crianças menores de 6 meses de idade.
- Pessoas com alergia grave ao ovo.
- Pessoas que vivem com HIV e que têm contagem de células CD4 menor que 350.
- Pessoas em tratamento com quimioterapia/ radioterapia.
- Pessoas portadoras de doenças autoimunes.
- Pessoas submetidas a tratamento com imunossupressores (que diminuem a defesa do corpo).
Como saber se tem alergia ao ovo? 6249
Segundo previsto na política nacional de alimentação e nutrição do SUS, os profissionais da atenção básica devem fazer avaliação clínica e orientação nutricional das crianças e adultos identificando alergias alimentares e/ou problemas relacionados à alimentação e nutrição. Assim, os profissionais das Unidades Básicas de Saúde devem fazer a orientação sobre a dieta alimentar mais adequada em cada caso (incluindo a recomendação de não-vacinação quando há componentes alergênicos) e caso haja necessidade, os usuários poderão ser encaminhados para um serviço especializado para realização de avaliação complementar e o melhor encaminhamento em cada caso.
Os principais sintomas da doença 1f372a
Início súbito de febre; calafrios; dor de cabeça intensa; dores nas costas; dores no corpo em geral; náuseas e vômitos; fadiga e fraqueza. Alguns melhoram após esses sintomas iniciais. No entanto, entre 15% e 60% das pessoas que apresentam esses sintomas evoluem para a forma mais grave da doença. Nos casos graves, a pessoa pode desenvolver algumas complicações como febre alta; coloração amarelada da pele e do branco dos olhos; hemorragia (especialmente a partir do trato gastrointestinal); e eventualmente, choque e insuficiência de múltiplos órgãos. Destes que apresentam sintomas mais graves, entre 20% e 50% podem morrer.
